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sábado, 19 de setembro de 2009
Conceitos de Geografia
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Geografia positivista

A nova Geografia, ou Geografia teorética, se caracterizou principalmente pelo traço positivista no que se refere à busca de explicações científicas e à formulação de leis, aceitando uma profunda unidade entre as ciências e a possibilidade de transferência de teoria de um campo para o outro.
Nesta ótica, só a matemática poderia ser legítima como instrumento de conhecimento, abrindo também a possibilidade de aplicação de lei nas ciência sociais.
A descrição regional que até então estava sendo usada eliminava, segundo Shaefer, o conteúdo científico da Geografia tornando-se necessário a integração científica da Geografia à outras ciência por meio da formulação de leis gerais. Shaefer rejeita o conceito de região em pauta
propondo um resgate do determinismo de Ratzel. Tratava-se da busca de uma teoria que, segundo Bunge, citado por Capel (1981), era o coração da ciência. Ainda segundo Bunge, as característica da teoria deviam ter: clareza, simplicidade, generalidade e exatidão, o que
se conseguiria fundamentalmente com a utilização de princípios matemáticos.
A observação e o trabalho empírico aparecem agora no final do método e não no início, como ocorria nos métodos indutivos dominantes. A Geografia quantitativa tomou como base a ideia de que a transferência de teoria e conhecimentos de um campo para o outro só se torna possível através de uma linguagem única, qual seja a matemática. Portanto, se a matemática é a
linguagem das ciências em geral deve ser também a da Geografia. Faz-se uso para tanto de técnica estatística para garantir a exatidão e confiabilidade dos resultados. A revolução crítica, ocorrida na década de cinquenta, surge como uma reação ao caráter essencialmente descritivo da Geografia, influenciada basicamente pela Geografia francesa. As ciências, em geral, passavam por um processo de mudança em suas bases epistemológicas na busca de acabar com a
incerteza e indeterminações presentes. O retorno ao racionalismo se dá através de um positivismo crítico, ou neopositivismo.Temos, assim, os principais pontos que caracterizaram a
passagem de uma Geografia clássica para uma moderna, substituindo o comportamento tradicional, defasado e antiquado pela exatidão conseguida através da revolução
quantitativa, substituindo a singularidade pela generalidade.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Mapa da antiga Mesopôtamia
Este mapa revela as áreas em Ancient Mesopotamia. A maioria dos estudiosos data o início da Babilônia para a queda da Terceira Dinastia de Ur, por volta de 2000 aC amorreus, porque muitos aparentemente migraram do deserto na Mesopotâmia.
Os amorreus eram um grupo de nômades semitas falando, que capturou o local da cidade-estado onde estabeleceram novas dinastias e adaptado à cultura da área circundante. Amorreus tinha ajudado a destruir a civilização suméria e dominou a Mesopotâmia, para cerca de 300 anos (1900-1600 aC). Eles governaram a terra para fora da cidade de Babilônia. Mas logo os imigrantes amorreus e os locais anteriores começaram a lutar pelo poder, neste causou confusão considerável durante esse período inicial.
Em meados do século 18 aC, duas cidades, Isin e Larsa finalmente dominado a cena de modo que a época tem sido chamado de Isin-Larsa período.
A cidade-estado de Larsa foi logo capturado por um governador nomeado Kudur Mabug amorreus, que nomeou os seus dois filhos Warad-Sin e Rim-Sin, para se pronunciar sobre Larsa, enquanto ele estava ausente em campanhas militares. Rim-Sin (1822-1763 aC), continuou a construir em cima do pequeno império, seu pai e, finalmente, conquistou seu antigo rival, Isin, em seu 30o ano.
Larsa do período de glória durou pouco mais de tempo, aproximadamente 30 anos (1763 aC), quando Hamurabi da Babilônia veio para conquistar, assim, inaugurando uma nova era.
A essa altura, os hebreus estavam no Egito e Joseph estava morto há cerca de 50 anos.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Choque de civilizações uma guerra ideologica
O texto “O choque das civilizações”, de Samuel P. Huntington define o que é civilização e modernidade. Mas na visão do autor nem todas as nações do mundo podem se apropriar destas nomenclaturas.Segundo Huntington, o mundo é dividido em 8 civilizações: Sínica, Japonesa, Hindu, Islâmica, Ortodoxa, Ocidental, Africana e Latino-America. Esta, que diz respeito ao Brasil, é considerada por Huntington uma civilização separada da civilização ocidental. E apenas o Ocidente – composto basicamente de EUA, Europa e Austrália pode ser considerado civilizado. Mas então, como definir a América Latina, e, em especial, o Brasil? Já que ela não pode ser inserida na civilização ocidental do autor.Como já vimos, para Huntington, a América Latina, inclusive o Brasil, faz parte da sub-civilização. É um “ramo desgarrado do Ocidente”.O autor aponta vários argumentos para esta afirmação. Características típicas dos países ricos ocidentais.
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