sábado, 5 de abril de 2008

COSMOS:

Estrela, grande corpo celeste composto de gases quentes que emite radiação eletromagnética, em especial a luz, como resultado das reações que ocorrem em seu interior.
Com exceção do Sol, as estrelas parecem estar fixas, mantendo a mesma forma no céu ano após ano. Na realidade estão em movimento rápido, mas a distâncias tão grandes que sua mudança relativa de posição só é percebida através dos séculos.
Calcula-se que o número de estrelas visíveis da Terra a olho nu é de cerca de 8 mil, das quais 4 mil estão no hemisfério Norte do céu e 4 mil no hemisfério Sul. Em qualquer momento durante a noite, em ambos hemisférios só são visíveis 2 mil estrelas. As demais se ocultam na neblina atmosférica, sobretudo próximo ao horizonte, e na luz pálida do céu.
Os astrônomos calculam em centenas de milhões o número de estrelas da Via Láctea, a galáxia a que pertence o Sol. A Via Láctea é apenas uma das milhares de galáxias visíveis pelos potentes telescópios modernos. As estrelas visíveis individualmente no céu são as que estão mais próximas do Sistema Solar na Via Láctea. A mais próxima de nosso Sistema Solar é a Próxima do Centauro, uma das componentes da estrela tripla Alfa do Centauro.
As estrelas se compõem sobretudo de hidrogênio e hélio, com quantidades variáveis de elementos mais pesados. As maiores que se conhecem são supergigantes com diâmetros 400 vezes maiores que o do Sol. Já as estrelas conhecidas como anãs-brancas podem ter diâmetros de apenas um centésimo do diâmetro do Sol. Mais da metade das estrelas do firmamento são membros de sistemas de duas estrelas (binárias) ou de sistemas múltiplos. Algumas estrelas duplas próximas aparecem separadas quando são observadas através de telescópios. A maioria é detectada como dupla só por meio de espectroscópios.
É provável que todas as estrelas, incluindo o Sol, variem ligeiramente de brilho com certa periodicidade. Essas variações apenas são mensuráveis. No entanto, algumas estrelas mudam muito de brilho e são denominadas estrelas variáveis.

As mais espetaculares são as novas e supernova. Muitas estrelas variáveis mudam seu brilho porque oscilam, isto é, se expandem ou se contraem, como um balão. As variações são de interesse extraordinário porque só se produzem por alguma peculiaridade de sua estrutura interna, a qual se desenvolve com o tempo. As estrelas variáveis podem, assim, conter informações sobre a evolução estelar.
Com os radiostelescópios tem sido possível descobrir numerosas fontes distantes de radiopulsos, qualificadas como pulsares. Os indícios sugerem que os pulsares são estrelas de nêutrons que giram e tem diâmetros de cerca de 16 km. Sua densidade é tão grande que se uma pluma fosse feita de um material semelhante teria uma massa de 91 mil toneladas.
A vida das estrelas Uma estrela começa a vida como uma massa de gás, relativamente fria e grande, parte de uma nebulosa como a grande nebulosa de Órion (esquerda). Como a gravidade faz com que o gás se contraia, sua temperatura aumenta, tornando-se tão elevada que provoca uma reação nuclear em seus átomos. O brilho de uma estrela de seqüência principal (centro) deve-se à energia produzida na fusão dos núcleos de hidrogênio para formar núcleos de hélio. Acredita-se que a fase de seqüência principal de uma estrela de tamanho médio dura 10 bilhões de anos (considera-se que nosso sol tem 5 bilhões de anos). Finalmente, o suprimento de energia acaba. As estrelas do tamanho do Sol acabam como anãs brancas, que são extremamente pequenas, densas e quentes. As estrelas maiores, após entrarem em colapso, acabam em explosões espetaculares chamadas supernovas, causadas pelo choque violento das estrelas. (à direita, uma supernova na Grande Nuvem de Magalhães). A estrela que morre emite em poucos segundos mais energia do que o sol em milhões de anos.
Nova e supernova
Nova e supernova, duas classes de fenômenos explosivos que ocorrem em algumas estrelas. Uma nova é uma estrela que aumenta muito seu brilho de forma repentina e depois enfraquece lentamente, mas pode continuar existindo durante certo tempo. Uma supernova exibe o mesmo tipo de comportamento, mas a explosão destrói ou altera de forma profunda a estrela. As supernovas são muito mais raras que as novas, que se observam com bastante freqüência nas fotografias do céu.


Galáxia, grande conjunto de bilhões de estrelas, todas interagindo gravitacionalmente e orbitando ao redor de um centro comum. Todas as estrelas visíveis a olho nu (numa faixa esbranquiçada do céu) na superfície terrestre pertencem à Via Láctea. O Sol é apenas uma estrela dessa galáxia. Além de estrelas e planetas, as galáxias contêm cúmulos ou aglomerados estelares, hidrogênio atômico, hidrogênio molecular, moléculas compostas de hidrogênio, nitrogênio, carbono e silício, entre outros elementos, além de raios cósmicos.
Nebulosa, massa de gases e pequenas partículas de poeira que se pode encontrar em praticamente qualquer lugar do espaço interestelar. Nebulosas têm sido detectadas em quase todas as galáxias, incluindo a nossa, a Via Láctea.
As nebulosas provenientes dos fragmentos das explosões de supernovas são as mais espetaculares e talvez a mais famosa seja a nebulosa do Caranguejo, em Touro. As nebulosas desse tipo são fortes emissoras de ondas de rádio.Planeta, corpo celeste sem luz própria que gravita em órbita ao redor do Sol ou de outra estrela, cuja luz reflete. Não se confunde com cometas, satélites e meteoritos. Os nove planetas que estão em órbita ao redor do Sol constituem o sistema solar: são eles Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão.Até 1995, os únicos planetas conhecidos eram os do sistema solar. Naquele ano, astrônomos norte-americanos comprovaram a existência de um planeta em órbita de uma estrela na constelação de Pégaso. Desde então, novas descobertas de planetas extra-solares foram anunciadas, totalizando, no final da década, quase duas dezenas de planetas desse tipo. Dois deles, que giram em torno da estrela HD217107, são maiores do que Júpiter e orbitam muito próximo às suas estrelas. Por essa razão, como a maior parte dos planetas extra-solares já identificados, é pouco provável que reúnam as condições para a existência de vida.

Sistema solar, sistema formado pelo Sol, nove planetas e seus satélites, asteróides, cometas e meteoritos, além de poeira e gás interplanetário. Supõe-se que a fronteira entre o Sistema Solar e o espaço interestelar, chamado de heliopausa, esteja a 100 unidades astronômicas (uma UA equivale a 150 milhões de quilômetros).Os planetas se dividem em dois grupos: os planetas interiores (Mercúrio, Vênus, Terra e Marte) e os planetas exteriores (Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão). Os interiores são pequenos e se compõem sobretudo de rocha e ferro. Os exteriores (exceto Plutão) são os maiores e se compõem principalmente de hidrogênio, gelo e hélio.

ASTERÓIDES E METEORÓIDES
Outros componentes do Sistema Solar são os asteróides. Os corpos menores que giram ao redor do Sol se chamam meteoróides . Parte da poeira planetária pode também vir dos cometas.
Asteróides são objectos rochosos e metálicos que orbitam o Sol mas são pequenos demais para serem considerados planetas. São conhecidos por planetas menores. A dimensão dos asteróides varia desde Ceres, que tem um diâmetro de cerca de 1000 km, até à dimensão de pequenas pedras. Dezesseis asteróides têm um diâmetro de 240 km ou mais. Foram descobertos desde o interior da órbita da Terra até para lá da órbita de Saturno. Muitos, porém, estão dentro de uma cintura que existe entre as órbitas de Marte e de Júpiter. Alguns têm órbitas que atravessam a órbita da Terra e alguns atingiram até a Terra em tempos passados. Um dos exemplos mais bem conservados é a Cratera de Meteoro Barringer perto de Winslow, Arizona, EUA.
Os asteróides são feitos de material deixado desde a formação do sistema solar. Uma teoria sugere que são os restos de um planeta que foi destruído numa colisão massiva ocorrido há muito tempo. Mais provavelmente, os asteróides são matéria que nunca se uniu para formar um planeta. De facto, se se juntasse a massa total estimada de todos os asteróides num único objecto, esse objecto teria menos de 1,500 quilómetros (932 milhas) de diâmetro -- menos de metade do diâmetro da nossa Lua.
Muito do nosso conhecimento àcerca dos asteróides vem do exame das rochas e dos fragmentos do espaço que caem na superfície da Terra. Os asteróides que estão numa rota de colisão com a Terra são chamados meteoróides. Quando um meteoróide atinge a nossa atmosfera em alta velocidade, a fricção provoca a incineração desta porção de matéria espacial, provocando um raio de luz conhecido por meteoro. Se um meteoróide não arde completamente, o que resta atinge a superfície da Terra e é chamado um meteorito.


De todos os meteoritos examinados, 92.8 porcento são compostos de silicato (pedra), e 5.7 porcento são compostos por ferro e níquel; o restante é uma mistura dos três materiais. Meteoritos de pedra são os mais difíceis de identificar porque parecem-se muito com rochas terrestres.
Por os meteoritos serem matéria do início do sistema solar, os cientistas estão interessados na sua composição. As sondas espaciais que passaram pela cintura de asteróides descobriram que a cintura está bastante vazia e que os asteróides estão separados de grandes distâncias. Antes de 1991, a única informação obtida dos asteróides era de observações terrestres. Em Outubro de 1991, o asteróide 951 Gaspra foi visitado pela sonda Galileo e tornou-se no primeiro asteróide a ter fotos em alta resolução. Em Agosto de 1993 Galileo aproximou-se do asteróide 243 Ida. Este foi o segundo asteróide a ser visitado por sondas espaciais. Tanto Gaspra como Ida estão classificados como asteróides do tipo S compostos por silicatos ricos em metais.
Se fosse possível olhar o Sistema Solar por cima do pólo Norte da Terra, veríamos que os planetas se movem ao redor do Sol na direção contrária ao movimento dos ponteiros do relógio. Todos os planetas, exceto Vênus e Urano, giram sobre seu eixo na mesma direção. Todo o sistema é bastante plano; só as órbitas de Mercúrio e Plutão são inclinadas. A de Plutão é tão inclinada que tem momentos que se aproxima mais do Sol que Netuno.Tanto Júpiter como Saturno e Netuno têm um ou mais satélites que se movem a seu redor em órbitas retrógradas (no sentido dos ponteiros do relógio). Os cometas mostram órbitas elípticas ao redor do Sol.

E fez Deus os dois grandes luminares:o luminar maior para governar o dia,e o luminar menor para governar a noite;e fez as estrelas

E Deus os pôs na expansão dos céus para alumiar a terra

E para governar o dia e a noite,e para fazer separação entre a luz e as trevas.E viu Deus que era bom.

Um vasto cosmos de forças naturais diversas mantem-se unido pelo poder ordenador de Deus.
Tudo funciona em harmonia com o Plano Divino.

Todas as forças e objetos neste universo são produzidos da Mente Divina, do mesmo modo pelo qual todas as coisas que você percebe num sonho são criações de sua própria mente -

ORIGEM DOS CONTINENTES:




PANGÉIA:


No inicio do século XX o meteorologista Alemão Alfred Wegener levantou uma hipótese que criou uma grande polêmica entre a classe científica da época, segundo ele há aproximadamente 200 milhões de anos os continentes não tinham a configuração atual, pois existia somente uma massa continental, ou seja, não estavam separadas as Américas da África e da Oceania. Essa massa continental contínua é denominada de Pangéia, do grego toda a Terra, e essa era envolvida por um único Oceano chamado de Pantalassa. Passados milhões de anos a Pangéia se fragmentou dando origem a dois megacontinentes denominados de Laurásia e Godwana, essa separação ocorreu lentamente e se desenvolveu deslocando sobre um subsolo oceânico de basalto. Após esse processo esses dois últimos deram origem à configuração atual dos continentes que conhecemos. Para conceber tal teoria Wegener tomou como ponto de partida o contorno da costa americana com a da África que visualmente possui um encaixe quase que perfeito. No entanto, somente esse fato não fundamentou sua hipótese cientifica. Outra descoberta importante para fundamentar sua teoria foi a comparação de fosseis encontrados na região brasileira e na África, a partir desse item ele constatou que tais animais eram incapazes de atravessar o Oceano Atlântico, com isso concluiu que os animais teriam vivido os mesmos ambientes em tempos remotos. Mesmo após todas as informações contidas na hipótese para comprovação de tal teoria elas não foram aceitas e foram até mesmo ridicularizadas pela classe científica. Sua hipótese foi confirmada somente em 1960 após 30 anos da morte de Wegener se tornando a mais aceita.

"...é como que se tudo passasse ao recortarmos uma folha de jornal. Basta apenas juntarmos os pedaços para encontramos os segredos da Terra..." (Alfred Lothar Wegener)


E disse Deus:Ajuntem se as águas debaixo dos céus num lugar;e apareça a porção seca.E assim foi.

E Chamou Deus à porção seca Terra;e ao ajuntamento das águas chamou mares.E viu Deus que era bom.


Gênesis:1:9.10