segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Sociedade e Consumo


Nossos interesses atuais se focalizam sobre os efeitos negativos da globalização, individualização e comercialização. Perguntamo-nos porque o crescimento econômico precisa implicar em degradação das paisagens naturais e de nosso próprio ambiente de vida em detrimento da saúde e bem-estar humanos, e até mesmo sob o risco de uma depressão econômica de longo prazo. Nossa proliferante "biomassa humana" parece inteligente e egoísta o bastante para explorar cada vez mais os recursos da Terra, ao mesmo tempo em que obstrui outras espécies vivas.

Como planejadores ambientais, psicólogos, arquitetos, urbanistas e projetistas de paisagens preocupados com o desenvolvimento sustentável, nós podemos perguntar: quais problemas estamos vendo, o que queremos, o que podemos fazer, qual a melhor maneira de fazê-lo, o que poderemos conseguir e quem usará nossos resultados? Ao buscar respostas para essas perguntas, devemos nos lembrar de três coisas:
a) que a sociedade industrial moderna, com sua segurança e conforto, emergiu de tempos muito difíceis, que se estenderam até menos de 100 anos atrás; a disponibilidade de combustível fóssil barato foi um instrumento poderoso nesse processo;
b) que a maioria das pessoas ao redor do mundo ainda sofrem grandes dificuldades, principalmente em relação à colonização e descolonização repentina, comércio injusto, ausência de governo democrático e climas pouco favorável;
c) que todos nós vivemos nossa vida sob condições físicas e sociais mais ou menos restritivas aqui-e-agora, o que torna qualquer "grande projeto para a sustentabilidade" bem difícil de preparar, organizar e realizar.

Redes geográficas

Os sentidos da globalização, vão tratar de revelar as estruturas geográficas a chamada globalização. Para que ela se dê, há uma base geográfica, feita de redes geográficas que aceleram as relações sociais de todos tipos, tanto os fluxos materiais quanto os imateriais.
Palavras- chave na geografia, como espaço e território, hoje, devem ser acompanhadas por mais uma da mesma importância, a rede geográfica, que é a forma principal dos espaços da globalização.