A oliveira é, pela primeira vez, mencionada em Gn 8.11, quando a pomba voltou para a arca de Noé com um ramo daquela árvore. Havia na Terra Santa muitas oliveiras, quando os israelitas tomaram posse dela (Dt 6.11) - e acham-se associadas com as vinhas como sendo uma fonte de riqueza (1 Sm 8.14 - 2 Rs 5.26). As azeitonas eram colhidas, batendo a árvore, ou sacudindo-a (Dt 24.20) - e era destinada para os respigadores uma parte (Êx 23.11). o azeite era extraído, esmagando ou pisando o fruto (Êx 27.20 - J12.24 - Mq 6.15). Há referência ao uso da madeira de oliveira em 1 Rs 6.23 - e ainda se emprega na Palestina em obra de gabinete. Uma coisa tão conhecida era naturalmente empregada como símbolo. Um homem justo é comparado à oliveira por causa da sua verdura e da sua abundância (Sl 52.8 - os 14.6), e os seus filhos são descritos como ramos de oliveira (Sl 128.3). Elifaz diz dos maus: ‘E deixará cair a sua flor, como a oliveira’ (Jó 15.33), referindo-se à maneira como algumas vezes as flores caem abundantemente da árvore. o fruto da oliveira, no seu estado silvestre, é pequeno e sem valor - mas torna-se bom e abundante quando na silvestre se enxerta um ramo de boa árvore. Paulo serve-se desta circunstância de um modo admirável para mostrar aos gentios os benefícios que haviam recebido do verdadeiro israel (Rm 11.17) - é contrário à natureza, diz ele, enxertar um ramo silvestre num tronco de boa árvore.
Lucas 22:39 E, saindo, foi, como de costume, para o monte das Oliveiras; e os discípulos o acompanharam.