Estado palestino
Os palestinos querem um Estado
plenamente soberano e independente na Cisjordânia e na faixa de Gaza, com a
capital em Jerusalém Oriental. Israel quer um Estado palestino desmilitarizado,
presença militar no Vale da Cisjordânia da Jordânia e manutenção do controle de
seu espaço aéreo e das fronteiras exteriores
Fronteiras e assentamentos judeus
Os palestinos querem que Israel
saia dos territórios que ocupou após a Guerra dos Seis Dias (1967) e desmantele
por completo os assentamentos judeus. Qualquer área dada aos israelenses seria
recompensada. Israel descarta voltar às fronteiras anteriores a 1967, mas
aceita deixar partes da Cisjordânia se puder anexar os maiores assentamentos.
Israel já retirou tropas e população da faixa de Gaza.
Jerusalém
Israel anexou a área árabe da
Jordânia após 1967 e não aceita a dividir Jerusalém por considerar o local o
centro político e religioso da população judia. Já os palestinos querem o leste
de Jerusalém como capital do futuro Estado da Palestina. O leste de Jerusalém é
considerado um dos lugares sagrados do Islã. A comunidade não reconhece a
anexação feita por Israel.
Refugiados
Há cerca de 5 milhões de
refugiados palestinos, a maioria deles descendentes dos 760 mil palestinos que
foram expulsos de suas terras na criação do Estado de Israel, em 1948. Os
palestinos exigem que Israel reconheça seu "direito ao retorno", o
que Israel rejeita por temer a destruição do Estado de Israel pela demografia.
Já Israel quer que os palestinos reconheçam seu Estado.
Segurança
Israel teme que um Estado
palestino caia nas mãos do grupo extremista Hamas e seja usado para atacar os
judeus. Por isso, insiste em manter medidas de segurança no vale do rio Jordão
e pedem que o Estado palestino seja amplamente desmilitarizado. Já os
palestinos querem que seu Estado tenha o máximo de atributos de um Estado
comum.
Água
Israel controla a maioria das
fontes subterrâneas da Cisjordânia. Os palestinos querem uma distribuição mais
igualitária do recurso.