terça-feira, 27 de maio de 2008

Dia Nacional da Mata Atlântica


Dia 27 de maio é o Dia Nacional da Mata Atlântica. Cientificamente, o nome dela é “Floresta Ombrófila”. Atualmente, ela é irregularmente distribuída pela costa atlântica brasileira, entre o Rio Grande do Sul (município de Torres) e o Rio Grande do Norte e tem 1,5 milhão de km².
A Floresta Atlântica é uma formação vegetal higrófila (de ambiente úmido), perene (sempre verde), densa (com muitas árvores por metro quadrado) e heterogênea (com muitas espécies vegetais distintas). Embora represente apenas 7% da floresta original que cobria cerca de 100 milhões de hectares praticamente contínuos, ainda é um vasto território, equivalente ao da França e Espanha juntas. Riquezas naturais - A Mata Atlântica é a mais rica entre as florestas tropicais úmidas do planeta, considerada o santuário ecológico mais pródigo da Terra e corresponde a um dos ecossistemas mais ameaçados no mundo. Apresenta, de fato, números impressionantes: reúne 15% de todas as formas de vida animal e vegetal do mundo; o número de espécies de aves - mais de 650 identificadas até hoje – é maior que o catalogado em toda a Europa.Em sua extensão remanescente, encontram-se cerca de cinco mil espécies vegetais, muitas ameaçadas em sua sobrevivência - palmito, canela-preta, pau-brasil, virola e braúna, por exemplo. Concentra também um dos maiores números de epífitas já catalogadas pela ciência, dentre estas, espécies que ainda não foram descritas, destacando-se raríssimas orquídeas, bromélias, pteridófitas, piperáceas, cactáceas, entre outras. É uma das regiões com maior índice de endemismos do mundo.

sábado, 24 de maio de 2008

25 de Maio: Dia de África


No dia 25 de maio de 1963, 32 chefes de Estado africanos se reuniam contra a colonização e subordinação a que todo um continente repetidamente foi submetido durante séculos. Colonialismo, neocolonialismo, "partilha da África". Os termos mudaram ao longo do tempo, mas os africanos viam suas riquezas naturais e humanas sendo roubadas por povos que se consideravam superiores. Na reunião de 1963, em Adis Abeba, capital da Etiópia, esses líderes criaram a OUA (Organização da Unidade Africana), hoje a União Africana. Dada a importância daquele momento, o 25 de maio foi instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas), em 1972.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Oriente Médio:


O Oriente Médio está localizado na Ásia, o maior continente e o mais populoso. Ele é formado pela parte asiática do Egito - país predominantemente africano, países da península arábica - Israel, Jordânia, Síria, Líbano, Iraque, Irã; Chipre - país insular, que ocupa grande parte de uma ilha no Mediterrâneo, e pela Turquia – que embora possuindo uma parte de seu território na Europa, é considerado um país asiático.
Apresenta uma grande diversidade no quadro natural e em suas populações. A maioria é constituída por povos de origem árabe, mas possui judeus, turcos, curdos , gregos e palestinos.
Esta região é um ponto de convergência das três grandes religiões da atualidade: cristianismo, judaísmo e islamismo, e é marcada por conflitos políticos e religiosos que só podem ser compreendidos à luz da realidade histórica e geográfica.
O Oriente Médio possui uma grande importância política e econômica no mundo atual por sua posição estratégica no globo e por suas reservas de petróleo.
Embora o Oriente Médio fosse controlado pelo Império Turco-otomano até o final da primeira Guerra Mundial, a Inglaterra mantinha um intercâmbio comercial. Impôs seu domínio sobre toda a faixa litorânea da península Arábica, sem se descuidar dos pontos críticos da rota terrestre para a Índia, importante colônia inglesa.
Com o fim do Império Otomano, os territórios sob seu domínio foram fragmentados. A Palestina que foi conquistada em 1516 pelos turcos-otomanos, foi conquistada em 1917 pela Inglaterra até a formação do Estado de Israel em 1948. A Siria – nome anteriormente aplicado ao conjunto da área da Siria atual, Israel-Palestina, Libano, Jordânia, e que foi conquista otomana em 1516, tornou-se ocupação britânica em 1918, Estado árabe-independente entre 1918-1920 e de ocupação francesa em 1921. Os países: Barein, Iemem Iraque, Kuweit, Omã,Pérsia Catar e a Transjordânia passaram para o comando da Inglaterra. Creta foi incorporada à Grécia em 1913 e o Líbano ficou sob o domínio francês.
A França também tomava posição na região desenvolvendo um comércio no Egito, Siria e Líbano. Enquanto isso, a Inglaterra se expandia principalmente no Iraque e na Pérsia – atual Irã. Sua penetração defrontou-se com os interesses do império russo em expansão. A rivalidade anglo-russa na Pérsia, acirrada com as descobertas de petróleo em 1901, levou à assinatura de um tratado que estabeleceu zonas de influência ao norte e ao sul e uma faixa neutra intermediária.
Depois da Primeira Guerra Mundial, embora os britânicos transformassem a Síria num reino independente, a França conseguiu assegurar seu mandato sobre a região, dividindo-a em duas partes: Síria propriamente dita, com capital em Damasco, e Líbano, com capital em Beirute.
A Transjordânia – atual Jordânia e a Siria formavam uma unidade político territorial, até que a França reclamou seus direitos sobre a Síria, em 1921. O Reino Unido passou a reivindicar seu mandato sobre a Transjordânia - única via de escoamento para o Mediterrâneo - do petróleo que explorava no Iraque, além de conservar ininterrupta a rota terrestre para a Índia. Em 22 de março de 1946, a Inglaterra reconheceu a independência da Transjordânia, reservando-se o direito de manter forças militares no país, mantendo na prática, sua condição de protetorado.
A Segunda Guerra Mundial não mudou a situação. Ao contrário, em 1945, lideranças autonomistas criaram a Liga Árabe, reunindo a Argélia, Egito, Arábia Saudita, Iraque, Jordânia, Iemem, Síria e Líbia. A ONU – Organização das Nações Unidas, criuo condições em 1947 para o surgimento do Estado de Israel, gerando o que ficou conhecido até o final do século, como a Questão Palestina.
Somente após 1940, os ingleses e franceses foram afastados do Oriente Médio, o que legitimou o surgimento dos novos estados. Assim, com exceção de pequenos países da península Arábica, independentes após 1971, a maior parte dos países do Oriente Médio obteve sua independência do Reino Unido e da França após a década de 40.
Os anos seguintes reuniram, dividiram os árabes no enfrentamento às potências capitalistas. Alguns, como o Iraque, aproximaram-se da URSS. Outros, como o Irã, foram aliados dos norte-americanos por mais de duas décadas. Uniram-se e dividiram-se para enfrentarem Israel. Outras vezes, os árabes entraram em conflitos entre si. No entanto, as reservas petrolíferas, estratégicas para o capitalismo internacional, têm servido para criar um permanente estado de desconforto e conflitos na região. Dividir árabes ou estimular conflitos entre eles têm sido a principal arma.


sábado, 17 de maio de 2008

ISRAEL:


Como surgiu Israel e quais são os fundamentos do Estado?

Israel é um Estado de maioria judaica na população, mas com uma importante minoria árabe. Essa minoria, mais ou menos 20% da população, tem direitos iguais de acordo com a lei e tem asseguradas toda as liberdades individuais, incluindo liberdade religiosa e de culto.
Entretanto, o Estado de Israel, estabelecido como o Estado independente do povo judeu em sua terra ancestral (Terra Prometida), é um Estado Judeu, ou seja, é o Estado do povo judeu e da nação judaica, que através dele exerce seu direito à autodeterminação nacional. É também um Estado judaico sob a ótica internacional, de acordo com os entendimentos internacionais e respectivas resoluções, incluindo a Declaração Balfour, pela qual o governo britânico se obrigou a estabelecer um lar nacional para os judeus na Palestina, e a Resolução 181 de 29 de novembro de 1947, da ONU, na qual a Assembléia Geral, presidida pelo brasileiro Osvaldo Aranha, resolveu, por 33 votos a 13, pôr fim ao mandato britânico sobre a Palestina (Eretz Israel) e lá estabelecer dois Estados, um judeu e um árabe.
Os judeus aceitaram a resolução com alegria, e quando o Mandato terminou, David Ben Gurion declarou "o estabelecimento do Estado Judeu, a ser conhecido como Estado de Israel". A declaração da Independência provia a base para a manutenção de um Estado judeu democrático, que iria assegurar igualdade entre seus cidadãos, independentemente de religião, raça, sexo ou nacionalidade. Esta garantia tem suportado o duro teste da realidade e do conflito até aos presentes dias.
Assim, ao mesmo tempo, Israel preenche o difícil duplo papel de ser um Estado moderno e democrático, o Estado de seus cidadãos – seja qual for sua nacionalidade, religião, cultura ou visão política – e o Estado do povo judeu, comprometido com os problemas desse povo, identificado com sua herança, sua história e suas aspirações, papel para o qual foi concebido e criado. O conflito árabe-israelense tornou mais difícil conciliar essa visão dupla e complementar, mas Israel não se afastou dela nem nos momentos de maior crise. Ao mesmo tempo em que é um Estado moderno e democrático e, apesar dos problemas, de igualdade de direitos e liberdades civis para todos os seus cidadãos, Israel continua e continuará a ser o único Estado do povo judeu

sexta-feira, 16 de maio de 2008

ESTRELAS:


Cientistas descobrem vestígios da mais jovem supernova


Pesquisadores americanos e britânicos ligados ao Observatório Chandra de Raios-X, da Nasa, e ao Observatório Nacional de Radioastronomia dos EUA anunciaram, ontem, a descoberta de vestígios da mais jovem supernova já encontrada na Via-Láctea. Supernovas são explosões de estrelas de massa muito maior que a do Sol. Quando ocorrem, podem brilhar mais que uma galáxia inteira, e deixam para trás nuvens de destroços que continuam a emitir radiação, os chamados remanescentes de supernova. São as supernovas que lançam ao espaço os elementos químicos mais pesados, como ferro e cálcio, que depois poderão entrar na composição de novas estrelas, de planetas e de seres vivos.Chamado G1.9+0.3 e localizado a 2.600 anos-luz da Terra, perto do núcleo da galáxia, esse remanescente de 140 anos representa a primeira das supernovas ?perdidas? da Via-Láctea a ser encontrada. ?Normalmente, quando se observam outras galáxias, vemos que galáxias espirais, como a nossa, deveriam ter uma supernova a cada 50 ou 100 anos?, explica o astrofísico do Observatório Nacional Ramiro De La Reza, ao comentar a descoberta. ?Mas as últimas supernovas ocorridas na Via-Láctea e vistas da Terra foram a de Kepler, em 1604, e a de Tycho, em 1572?. Já o remanescente de supernova mais jovem conhecido dentro da Via-Láctea, antes da descoberta de G1.9+0.3, era Cassiopéia A, que tem 330 anos.

"E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas". Gênesis 1:16